A agricultura familiar encontra-se integrada a um vasto conjunto de mercados agroalimentares, comumente percebidos segundo uma dicotomiabásica que dispõe, de um lado, as chamadas cadeias convencionais ou tradicionais e, de outro, as redes alternativas ou emergentes. O objetivo deste artigo é articular categorias conceituais com vistas a construir uma abordagem analítica capaz de apreender, mesmo que parcialmente, esta diferenciação para além das percepções empíricas já conhecidas. Primeiramente, destaca-se a noção de redes verticais e horizontais como uma metáfora que auxilia a compreensão da dinâmica de integração diferencial dos agricultores nas cadeias de valor e nos arranjos produtivos localizados. Em seguida, argumenta-se que parte das diferenças... |